Consumidores não podem arcar com o valor porque as companhias optam por conexões como estratégia e interesse comercial
O TRF da 1ª região suspendeu decisão que permitia a cobrança de taxa de conexão aérea dos passageiros, e não das companhias aéreas, conforme definido em lei. O desembargador Federal Souza Prudente acatou argumentos da AGU para anular entendimento anterior da 8ª vara Federal do DF.
A cobrança da taxa de conexão foi instituída por
Ao questionar esse entendimento, a AGU argumentou que os consumidores não poderiam arcar com o valor porque as companhias optam por conexões como estratégia e interesse comercial, "mas o aceita, em decorrência da oferta feita pela empresa aérea", destacou a advocacia da União.
O desembargador Souza Prudente concordou com os argumentos. Segundo ele, "voos em conexão, em princípio, servem para atender aos interesses econômicos das empresas, que podem organizar voos livremente, dentro das rotas concedidas. Se é financeiramente conveniente a ela [empresa] utilizar de conexões, é lógico que a ela deve ser dirigida a cobrança da tarifa, pois é quem se beneficia da modalidade".
Processo nº 34.839-17.2013.4.01.3400
Fonte: Agência Brasil - Segunda-feira, 29 de julho de 2013.
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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